terça-feira, 12 de junho de 2012

SÍNTESE - UMA ORQUESTRA


Boa tarde pessoal
.
Sobre investimentos e trades ví um comentário do colega Vilhena num post da L&S e foi a melhor síntese que obtive até agora. Por isso vou reproduzir aqui.


Comentário de Vilhena:
" Acredito que operar verdadeiramente o mercado financeiro é como reger uma orquestra. Você precisa entender as possibilidades de cada "instrumento" e saber harmonizar suas características. O hedge de carteira é um instrumento bem potente, TALVEZ até seja a base que garante a qualidade de toda a orquestra. Porém, julgo fundamental o Trader saber operar: opções, commodities, índice, moedas, FIIs, ações em diversos tempos gráficos, entender profundamente AT, entender com razoável domínio a AF, saber detectar as melhores opções de RF para cada momento, etc... sem perder de vista o contexto onde tudo está inserido (harmonia). Estou longe de atingir este objetivo e acredito que ainda vão alguns anos de estudo para tanto. Sobre o "Treidar pra quê?" do nosso amigo Rocky-r eu respondo: porque é muito gostoso (risos)... "


Pegando o gancho da orquestra fiz esse complemento:
- Os metais, percussão e o órgão são a carteira de acumulação.
- Piano e madeiras são operações estruturadas com opções e com até alguns solos (travas direcionais). Tudo sem dinheiro, somente deixando a carteira em garantia.
- e enfim as cordas são o capital destinado aos trades com ações, e os solos são trades com derivativos ou comodites.
- e o grande maestro é o plano de trade (e a disciplina para seguí-lo).

Eu também adoro treidar, mas só faço em cima de um "capital de giro".
Porém a estatística das corretoras demonstra que a grande maioria vai perder muita grana até aprender. Na minha visão o grande problema é a INDISCIPLINA, métodos vencedores existem vários.
Mesmo quem consegue se dar bem nos trades vai esbarrar no limite de liquidez, ou do mercado ou mental como disse o Ruinas. Então o excedente deve ir para uma carteira de acumulação.
E como nossa cabeça de trader não vai conseguir manter a carteira nas quedas existe o hedge direcional. Que se ainda associarmos com vários outros conceitos discutidos em outros posts ainda dá uma turbinada legal no crescimento LP.

wlr: sobre suas perguntas diretas ao Stormer ainda sem resposta vou contar minhas tentativas:
Comecei a desenvolver o método logo no primeiro contato com a AT e L&S.
Fiz várias perguntas nos chats, no Forum e por e-mail mas ele nunca respondeu.
Em um contato pessoal no Imersão ele me disse não gostar de ficar "treidando" com o capital maior preferindo a segurança do LP, com os dividendos e crescimento das empresas. E também disse não gostar de fazer swt com o indice por causa dos grandes gaps de alta que podem ocorrer (??? a carteira também não estaria subindo nesses gaps? Prefiro não arriscar... foi a resposta).
Com o passar do tempo perguntei a todos os instrutores e parece que há um certo desconhecimento ou tabu ao falar sobre hedge.
A única resposta direta que recebi foi do LEandro, sempre solícito, mas é bem simples, não utiliza o hedge pois ele não mantém carteira LP de ações por não acreditar nas empresas. Prefere somente especular e investir os resultados em outros ativos como RF, ouro e imóveis.

Tenho muita admiração pelos conceitos do Bastter e ele também acha que é besteira se defender das quedas. Confesso que fiquei meio perdido no início achando que estava tudo errado o que vinha planejando e testando.
Mas fui aumentando posições bem devagar e estudando muito, testando mais ainda, até chegar ao ponto atual e poder dividir a experiência com os colegas.

Realmente é muito difícil encontrar informações sobre o tema, o pouco material que encontrei destina-se aos grandes players, mas eles não ficam direcionais como nós queremos ficar.

Então nos resta formar uma grande massa pensante pra encontrar as melhores formas de proteção. Além de compartilhar as informações essa também foi a idéia ao divulgar os conceitos com o blog.

Vamos nos falando.

SDS

Um comentário:

  1. A filosofia baseada em AF do Bastter é interessante. Ativos com bons fundamentos ao longo do tempo tem precificações condizentes. O plus é aproveitar os períodos corretivos para aumentar depois o volume de papeis. Não entendo porquê o Bastter diz que é besteira fazer hedge. E olha que o cara é antigo em...

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