quarta-feira, 9 de maio de 2012

PRÁTICA 1


Um pouco de prática sobre o rebalanceamento no dia a dia:

- hoje encerrei o hedge conforme twitado ao vivo,
- nesta última pernada de baixa do ibov entraram +- R$10 mil na carteira TPQ,
- então preciso comprar alguma coisa, não posso deixar esse dinheiro parado,
- meu planejamento diz que o período é defensivo,
- em minha lista  de médio prazo só falta comprar GETI4 pra encerrar as compras de ACUMULAÇÃO planejadas para o primeiro semestre,
- GETI4 está muito esticado pra cima
- então comprei BOVA11 ao mesmo tempo em que encerrei o hedge, afinal era esperado uma alta pelo menos no curto prazo,
- quando GETI4 fizer um recuo vou encerrar os BOVA11 a mercado e comprá-la

* e se os BOVA11 caírem no período? estarei protegido com o hedge em pelo menos boa parte da queda.

E assim a carteira vai só aumentando o número de ações. Mesmo que as cotações recuem muito vamos nos proteger de boa parte da queda e vai entrar mais dinheiro, que vai servir pra comprar mais ações... quando o mercado voltar a subir vamos ter um ganho potencializado.

SDS

16 comentários:

  1. ROCKY,COMO VC ESCOLHE SEUS ATIVOS DE CRESCIMENTO? É PELA AT, AF OU AMBOS? PODERIA TAMBÉM INFORMAR APARTI DE QUANTOS K DA PARA INICIAR UMA CARTEIRA DE ATIVOS( CRESCIMENTO e ACUMULAÇAO)
    ABRÇS!

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    1. Oi Igor! São selecionados pela AF, e aguardo ponto de entrada pela AT, além do momento do mercado ter que estar propício para este rebalanceamento (percepção de fundo) como já comentado em outros posts.
      Acabei de responder sobre o valor mínimo da carteira no post anterior.

      Obrigado pela participação, se tiver mais dúvidas estou a disposição.

      SDS

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  2. Equilíbrio e Consistência!!!!! É o que vejo Rocky,


    Parabéns!!!

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  3. Rocky,
    Teoricamente, a migração da carteira de crescimento para carteira defensiva em momentos de IBOV em baixa, não teria o mesmo efeito que manter a carteira sem esta migração, visto que vc estará hedgeado?

    Qual o real efeito desta migração? A carteira defensiva cai menos neste periodo, porém o hedge também resultará em menos retorno, pois como são betas menores, a quantidade de lotes será menor.

    No final das contas, o resultado não seria o mesmo?

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    1. Oi noiahei.
      Novamente seu raciocínio está correto, mas você está se esquecendo da ARBITRAGEM. Na perspectiva de queda eu não vou ajustar a quantidade de contratos pelo Beta da carteira se a mesma for defensiva. Vamos então também ganhar com a queda e não somente empatar.
      Entrei em mais detalhes na página HEDGE DA CARTEIRA e no post REBALANCEAMENTO.

      Outro aspecto tem a ver com a fase em que o investidor está. Se busca um maior crescimento da carteira ou quer mais segurança dos dividendos. Pra quem está na fase mais madura como a carteira teórica do blog nós queremos ficar sempre posicionados na carteira defensiva de ACUMULAÇÃO e utilizar uma parte dos recursos para tentar ganhos mais expressivos, que serão novamente reinvestidos na carteira defensiva.

      As variações são infinitas, por isso é importante entender o conceito e buscar o que melhor serve para o investidor.

      Existem colegas que me disseram querer apenas manter carteira defensiva e fazer hedge ajustado pelo Beta (nem arbitargem querem arriscar), outros querem mantém carteira bem agressiva pois acreditam que o mercado está sempre em alta (?!!!)(nesse caso é obrigatório ajustar a quantidade de contratos pelo Beta), outros mantém apenas carteira defensiva mas alavancam os ganhos comprando mini contratos do indice nos períodos que acreditam em alta para o mercado, etc...

      O método descrito nos posts é o que mais me agrada, e que está funcionando pra mim.

      Obrigado novamente, e ao uwu09 também.

      SDS

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  4. Rocky, e no caso de o investidor optar por uma carteira somente de CRESCIMENTO, como ele deveria proceder com o rebalanceamento?

    Vamos supor que o mercado esteja em tendência de alta, durante este intervalo o investidor faz compras de papéis com bons fundamentos, utilizando AT, e esperando ficar posicionado por alguns meses, ou até que o ativo mostre um sinal de exaustão ou reversão de tendencia (que deve coincidir com a reversão também do IBOV).

    Durante este periodo de tendencia de alta, paralelamente o investidor vai fazendo operações de venda no mini-indice, ajustado pelo BETA, para proteger a carteira nas correções e ao mesmo tempo levantar uma grana extra.

    Assim, ganha na alta dos papéis e ainda protege e potencializa o lucro com venda no mini-indice.

    Mas agora eu pergunto, e quando o IBOV reverter a tendencia para baixa, e consequentemente os papéis onde estava posicionado começarem a dar sinais de saída ou exaustão, para onde posicionar este capital que vai ficando liquido a medida que for fechando as operações?

    Investe em BOVA, DIVO, elétricas, faz arbitragem, trava toda carteira, renda fixa, ficar liquido, OU NÃO DEVE ENCERRAR AS POSIÇÕES QUE FORAM ABERTAS DURANTE O CICLO DE ALTA, fazendo hedge para travar a carteira...???

    Qual seria a melhor estratégia Rocky, vc que deve ter testado várias variações, para potencializar o ganho no periodo de baixa?

    Já pensando que quando o IBOV retomar a tendencia de alta, este capital deve retornar para o ciclo inicial de compras de ações de CRESCIMENTO com entradas pela AT, posicionamento por meses, saída com sinais de exaustão...

    Ou simplesmente, esta estratégia não seria muito viável?

    Sds

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    1. Oi noaihei.

      Teoricamente a melhor forma de acelerar a carteira inicial seria mantê-la o tempo todo com ativos com Beta agressivos e logicamente ajustar o Hedge pelo Beta da carteira. Assim ficaria neutro nas quedas e reagindo mais forte nos repiques e na retomada da alta. Então seria o seu último item: manter as posições que foram abertas durante o ciclo de alta.

      Mas isso é na teoria, a estatística no cálculo do Beta diz isso.
      E não cheguei a testar o método com essa composição de carteria nas quedas. Precisa testar antes de fazer.

      Pois sabemos que na prática podem ocorrer um "descolamento" de alguns dias entre o real e o calculado. A tendência é tudo voltar conforme ao calculado no curto prazo, então tem que estar bem seguro com base nos estudos para não sabotar o planejado.

      Como meu objetivo ao desenvolver o método sempre foi a defesa de uma carteira de acumulação para dividendos, nesse caso sim testei em muitos ativos e em várias carteiras teóricas diferentes e posso recomendar aos colegas fazerem o mesmo.

      SDS

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  5. Continuação da prática em Maio: conforme o IBOV foi caindo e estávamos vendidos nos 23 mini fomos executando outros rebalanceamentos do dia a dia:

    - em 15/maio houve o acionamento do setup que utilizamos na carteira do blog (envelope63RR), então além de encerrar o hedge compramos 200 BOVA11 com a grana que estava sobrando.

    - em 18/maio idem, compra de mais 200 BOVA11

    * comprar de 100 em 100 e puro vício meu, relembro que o lote padrão de BOVA11 e DIVO11 é de 10 ações.

    SDS

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  6. ops! errata:

    -em 18/maio compramos 300 BOVA11 e não 200...

    SDS

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    1. rocky

      jah pensou na ideia de fazer termo com ações pagadoras de dividendos e HEDGEAR as posições?

      O que vc acha da ideia?

      O termo traria um poder de diversificação muito grande e MARGEM para alvancar legal.

      Ficarei muito grato com sua opinião

      Abraço

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    2. Oi Robson.

      A idéia parece muito interessante para alavancar os ganhos na fase inicial da carteira. Mas foge um pouco do meu foco que é gerir o patrimônio e evitar alocá-lo risco.
      Enquanto estivessemos acertando o "timing" do mercado a carteira teria um crescimento muito bom, mas quando for contra nossa posição... difícl ter a disciplina pra seguir o plano.

      Também talvez seja difícil encontrar uma corretora que primeiro entenda do que estamos falando, depois que libere a operação, já que as ações normalmente ficam 100% retidas para garantir o termo (depois da quebradeira de 2008 isso virou quase regra) e não ia sobrar pra deixar na margem da BMF.

      Também ficaríamos sem a vantagem do rebalanceamento, pois nas quedas o financeiro que entra com os mini seria tomado nas chamadas extras de margem dos termos.

      Mas vale um estudo mais aprofundado. O primeiro passo seria ver se é possível ser feito. Já verificou?
      Tô até imaginando o cam explicando pro risco como seria hedge (proteção) de posições tomadas a termo (alta alavancagem)...rs

      Vamos nos falando.

      Abraço

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  7. Rocky me tire uma dúvida se possível, baseado na ideia do Robson:1) se fizer um termo nas 2 ou 3 ações com peso maior no IBOVESPA visando os dividendos e a travasse com um hedge não direcional;2)Quando a empresa paga dividendo o preço da ação sofre uma depreciação no valor do dividendo. Essa depreciação não ocorrera no indice correto? Nesse caso teríamos que compensar essa depreciação na ação termada com o próprio dividendo, ou seja, não compensaria tal operação. Esta certo esse raciocínio?
    Grato.

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    1. Oi Diferias.

      Quando as empresas que participam do IBOV pagam dividendos ocorre o gap nas suas cotações e consequentemente no IBOV também. Por sua vez o indice tenderia a acompanhar o seu par (ibov).
      Então o hedge com indice compensaria sim a queda nas cotações e ficaríamos com os dividendos. A idéia é muito boa na teoria.
      Mas pra viabilizá-la na prática deveria ocorrer pagamento de proventos simultâneo por algumas empresas de peso em nosso IBOV, o que infelizmente não ocorre.

      Provavelmente nos pagamentos atuais possa até ocorrer esta oportunidade mas acaba sendo imperceptível dado o peso dos ativos no indice. Ou ainda neste dias de pagamentos pode ocorrer aquele descolamento momentâneo entre o Beta estatístico do ativo e o encontrado no curto prazo, já mencionado em outros posts.

      Enfim, a idéia é ótima mas precisaríamos de mais ativos bons pagadores de proventos participando com mais peso no ibov para testarmos se compensa ou não.

      E se for aguardar PETRO e OGX.... esqueça... talvez lá por 2025 com o petróleo a us$200 e os PTralhas longe da administração delas ...rsrsrs

      SDS

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    2. Faltou agradecer a participação e dizer como acho ótimo essa troca de idéias e conceitos. Muito bom!

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    3. rocky eu que agradeço sua posição e esclarecimento!
      Na verdade estou martelando um modelo que não necessite de AT, um modelo dinâmico-matemático, sistemático e ao mesmo tempo que passe tranquilidade independente da volatilidade do mercado. A princípio parece utopia, mas estou estudando estratégias como ajustes por variação percentual no indice, casadas com compra/venda de mini hedgeando a carteira, algo similar a estratégia de delta hedge com opções. Quando chegar num veredito posto aqui no seu espaço.
      Sucesso, saúde e paz!

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  8. Olá Rocky.
    Calculei o beta da minha carteira atual e cheguei no valor 0,74.
    Vi que a carteira TPQ começou com um beta de 0,73.
    É isso mesmo?
    Nesse caso minha carteira poderia ser defendida com hedge direcional?

    Devo fazer o ajuste do numero de contratos pelo Beta?

    Com relação ao hedge, devemos definir um stop caso estejamos vendidos e o indice dispare?

    Obrigado desde já pela ajuda.
    Abraços.

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